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Design Thinking – A nova forma de Liderar e Gerir Pessoas e Organizações
O Design Thinking é o design para além da estética de produtos ou serviços. No mundo dos negócios, Design Thinking tem a ver com inovação e evolução de Pessoas, Liderança, Organizações.
A maior parte das abordagens e metodologias que utilizamos para resolver desafios e definir novos caminhos para Pessoas, Negócios e Organizações estão desde logo inquinadas, basta escolher o seu “veneno”:
É necessária uma espiral “controlada” de disrupção, em que se mudam atitudes e se fazem evoluir competências. Nesse sentido, é necessário ter bem consciente os seguintes contextos – Propósito, Empatia, Criação e Fluxo.
O Design Thinking (DT) é uma fantástica forma de materializar isso nas Pessoas e Organizações.
É uma abordagem lógica e estruturada, mas baseada na curiosidade e na criatividade. Assenta num conjunto de etapas e ferramentas do design que têm por objetivo imaginar, desenvolver, experimentar e implementar novas realidades, ideias, produtos, serviços e quaisquer outras necessidades que o Cliente ou a Sociedade (por isso o Design Thinking é também Human Centric) possam almejar ou criar ao longo do seu processo de evolução.
Existem vários modelos associados ao DT, mas apresento as etapas que considero que facilmente se replicam num contexto de gestão e desenvolvimento organizacional:
Sentido de Urgência e Propósito;
Pensar como um Designer é estar consciente do mundo que nos rodeia e imaginar novas realidades ou novas versões da realidade atual. Líderes e Gestores que consigam aplicar o DT no seu dia-a-dia profissional ficarão na posse de ferramentas poderosas para identificar, visualizar, resolver e prevenir problemas e encontrar soluções de uma forma sistemática, intuitiva, criativa e centrada no ser humano.
Apresento em seguida a correlação e estrutura do Design Thinking para Negócios e Organizações:
Propósito | Visão | Sentido de Urgência
A Organização tem um desafio ou deseja implementar algumas mudanças? É necessário compreender a necessidade e os obstáculos que podem levar a essa urgência (estar atento) e ser curioso acerca do futuro. Também a “escuta ativa” de colaboradores, parceiros e clientes pode dar pistas para o melhor caminho.
Descoberta
Os desafios estão definidos e o propósito da inovação das Pessoas e Organização está consciencializado e comunicado. Qual a abordagem a tomar? Como podemos compreender melhor tudo o que está envolvido nesta nova etapa? O que ganhamos? O que vamos continuar a perder se seguirmos o mesmo caminho?
Imersão e Interpretação
As Pessoas e a Organização aprenderam algo. Como vamos interpretar e sintetizar? Quais são os insights mais importantes que recolhemos? Como é que eles se agrupam? Quais os temas e contextos dominantes? Quais as principais conclusões a que chegamos e quais as principais oportunidades que se materializam?
Geração de Ideias
Temos as seguintes oportunidades para explorar. Como o podemos fazer através do melhor equilíbrio entre lógica, emoções, cognição, futuro e impacto para as Pessoas (Clientes, Utilizadores, Colaboradores)? Dentro da nossa cultura e organização, qual a melhor forma de realizar esta geração de ideias?
Experimentação | Prototipagem | Iteração
Temos as seguintes ideias a explorar. Como posso construir protótipos ou experiências que validem o impacto esperado das ideias geradas? De que forma deve esta experimentação e iteração ser cocriada e co executada com os clientes?
Evolução
Experimentamos novas abordagens, processos, serviços produtos, formas de comunicar.
Como podemos fazê-los evoluir? Como transferir o conhecimento e experiências adquiridos para um repositório acessível e intuitivo e colocá-lo ao serviço das Pessoas e da Organização?
Estamos no que eu defino de época Heartonomics – desenvolver negócios através do desenvolvimento emocional de pessoas e design de atividades focadas no Valor Emocional | Experiencial.
E no limite é isso que importa, porque Pessoas compram a Pessoas, Pessoas vendem a Pessoas. Negócios hoje em dia significa ajudar as Pessoas (serviços ou funcionalidades de produtos) ou a proporcionar experiências que levem a algum tipo de prazer, alegria ou realização pessoal.
Adotar o Design Thinking como abordagem na empresa é uma ação que pode fazer a diferença no futuro de em qualquer negócio. A partir dele é possível encontrar soluções criativas, eficientes para diversos problemas, desde assuntos internos até o lançamento de novos produtos e serviços.
E todos as Pessoas e Organizações podem ser Designers do seu Futuro!
O instituto CRIAP possui dentro da sua oferta formativa o Curso Avançado em Design Thinking coordenado pelo autor deste artigo Especialista Hugo Gonçalves, que poderá responder e aprofundar ainda mais o seu conhecimento na área da liderança e inovação tanto a nível individual como organizacional.
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