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Neuromarketing: A mente do consumidor sob o microscópio
O Neuromarketing representa uma das evoluções mais intrigantes do século XXI no campo do marketing. Mergulhando a fundo nas neurociências, esta disciplina revela os segredos mais íntimos do comportamento do consumidor. Mas, afinal, de onde surgiu e como se aplica nos dias de hoje?
O Neuromarketing emerge como a confluência da neurociência com o marketing. Esta disciplina procura descobrir como o cérebro humano responde a diferentes estímulos publicitários, revelando os intricados processos neuronais que influenciam as decisões de compra. Técnicas avançadas, como a Ressonância Magnética Funcional (fMRI) e a Tomografia por Emissão de Positrões (PET), são empregues para examinar quais as áreas do nosso cérebro que são “ativadas” por diferentes anúncios ou produtos.
Nascido nos anos 90, o Neuromarketing ganhou terreno graças aos avanços nas tecnologias de imagem cerebral. Algumas empresas viram aqui uma oportunidade clara de ganhar vantagem competitiva no mercado, sendo que um dos exemplos mais conhecidos será o da Frito-Lay, que, ao redesenhar as embalagens de alguns dos seus produtos mais populares, se baseou no Neuromarketing para entender a resposta cerebral dos consumidores, o que resultou num aumento notável das vendas.
Estas técnicas não se limitam apenas à análise de produtos, mas também a elementos como a música em publicidade. Tomando a Apple como exemplo, a empresa aplica frequentemente estratégias de Neuromarketing para escolher faixas musicais que estabelecem uma forte ligação emocional com os ouvintes, complementando assim a mensagem que pretendem transmitir. Nada é deixado ao acaso na comunicação.
Roger Dooley, autor de "Brainfluence", confirma: "Os melhores marketers são aqueles que compreendem a mente do consumidor". De facto, esta premissa vai muito para além do marketing, sendo que qualquer profissional que trabalhe diretamente com pessoas, seja em vendas, gestão ou aconselhamento, beneficia imensamente de uma compreensão profunda do comportamento humano. Assim, aliar o conhecimento científico sobre a mente humana às práticas profissionais não só enriquece as estratégias tradicionais de marketing, como também potencia uma interação mais eficaz e empática em qualquer área que envolva relações humanas.
O neuromarketing, através de abordagens neurocientíficas, proporciona insights profundos sobre a cognição do consumidor. Num ambiente de marketing saturado, decifrar as nuances neurais pode ser a chave diferenciadora. Em Portugal, este paradigma emerge, representando uma oportunidade para os mais inovadores.
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