Nova medida pode garantir até mais de 900€ mensais a Enfermeiros que prestam cuidados ao domicílio

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Nova medida pode garantir até mais de 900€ mensais a Enfermeiros que prestam cuidados ao domicílio

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Conheça a nova medida que beneficia Enfermeiros integrados nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados. Saiba quais são os requisitos para beneficiar deste incentivo de 900€.

Os Enfermeiros integrados nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) poderão, a partir de 2025, beneficiar de um novo modelo de incentivos que poderá traduzir-se num acréscimo remuneratório mensal superior a 900 euros. 


A medida enquadra-se numa estratégia de valorização profissional e reforço da capacidade de resposta das equipas que prestam cuidados de saúde domiciliários a pessoas em situação de dependência, convalescença, doença terminal ou com múltiplas comorbidades. 

 

A quem se aplica esta medida?


Esta nova proposta aplica-se às ECCI das Unidades de Cuidados na Comunidade, replicando o modelo de incentivos já implementado nas Unidades de Saúde Familiares de modelo B. 


Trata-se de um sistema de remuneração variável, sujeito ao cumprimento de critérios de desempenho previamente definidos e à aceitação, por parte dos enfermeiros, de realizar deslocações, em viatura própria ou de serviço, para a prestação de cuidados ao domicílio.

 

 

Um passo importante para os Cuidados Domiciliários em Portugal


Num cenário de crescente exigência no setor da saúde, marcado pelo envelhecimento populacional e pelo aumento da complexidade clínica dos utentes, esta medida constitui um passo importante na reorganização dos cuidados domiciliários em Portugal. 
Além do impacto direto nos rendimentos dos profissionais, a iniciativa vem sublinhar a relevância estratégica do enfermeiro no terreno, enquanto agente de proximidade técnica e resposta eficaz. 

 

 

Formação em Cuidados de Enfermagem ao Domicílio


Esta política, que associa remuneração ao desempenho e à disponibilidade para a mobilidade, poderá ainda fomentar o investimento em formação contínua e a consolidação de competências especializadas em cuidados domiciliários – dimensões cada vez mais determinantes num sistema de saúde centrado na humanização, na sustentabilidade e na qualidade assistencial. 


Este reforço remuneratório constitui, assim, não apenas um incentivo, mas uma valorização concreta do papel essencial dos enfermeiros nos cuidados continuados e no acompanhamento de populações particularmente vulneráveis, promovendo a sua dignidade, bem-estar e qualidade de vida.


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