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Hiperatividade com Défice de Atenção
A Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é uma perturbação neurocomportamental que engloba três sintomas principais: desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade.
Esta perturbação é frequentemente diagnosticada em idade escolar, o que não significa que a doença se manifeste apenas nessa altura. A importância de um diagnóstico precoce a par de uma terapêutica eficaz, é a possibilidade de o individuo restabelecer totalmente as suas capacidades.
As crianças que sofrem com PHDA demonstram uma grande dificuldade em inibir e adequar o seu comportamento aos diferentes contextos do dia a dia. Tal dificuldade está etiologicamente ligada às alterações neurobiológicas e a défices neurocognitivos.
Existem alguns sinais aos quais devemos estar atentos, que apesar de não constituírem um diagnóstico, podem ser considerados sintomas de PHDA:
No défice de atenção:
Na hiperatividade:
Na impulsividade:
Um “padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento”. (DSM V, 2014 – p. 59).
As causas podem ser multifatoriais:
Os profissionais especializados trazem alento à família no sentido de os ajudar a estabelecer regras, sistematizar treinos, exercícios e orientações para acompanhar a rotina académica.
O psicopedagogo está apto a identificar as causas e então sugerir formas de intervenção aos professores e aos pais. A posição deste profissional é de empatia com o aluno, pais e professores.
O psicólogo está apto a identificar as fases do desenvolvimento do individuo, capacidades e habilidades cognitivas, nível de inteligência, interação social e potencial de motivação.
Os professores são responsáveis por moldar a aprendizagem, uma vez que possuem as competências e as ferramentas para inserção desse aluno no contexto de aprendizagem e de integração social.
À família cabe orientação sobre regras, o apoio emocional, o modelo, a intermediação com as entidades de aprendizagem, ajudando-o, assim, a fazer a leitura do mundo.
Com crianças com hiperatividade, é importante estabelecer regras e assegurar-se que as mesmas foram corretamente entendidas.
A Associação Portuguesa da Criança Hiperativa (APCH) aconselha o seguinte:
O aluno precisa de ter um horário específico para que possa rever o conteúdo estudado na escola, sob orientação dos pais e/ou do psicopedagogo. Estes devem procurar que o aluno tenha o material disponível e organizado na hora de estudar e identificar quais os pontos fortes e os pontos fracos em relação aos conteúdos aprendizados. É fundamental que os pais mantenham um bom relacionamento com professores e orientadores escolares de forma a que possam trabalhar em conjunto. Tanto na escola como em casa deve-se trabalhar a autonomia do aluno, mantê-lo informado sobre o seu diagnóstico e como superar as dificuldades.
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