voltar atrás
Saúde mental e doenças emocionais: a 4ª Vaga da pandemia
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação pandêmica e estado de emergência, de saúde pública de interesse internacional, a infeção causada pelo SARS-CoV-2, conhecida como COVID-19 ou doença pelo novo coronavírus.
Todas as pessoas, de alguma forma, sentiram os impactos da pandemia e procuraram moldar-se ao novo normal. Os efeitos de uma realidade de restrições e de mudanças drásticas começam a tornar-se evidentes e intensificam a discussão de uma quarta onda da doença: a emergência de saúde mental, onde se destaca a depressão, ansiedade e perturbação do stress pós-traumático, como consequência da crise sanitária.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que quase 1 bilião de pessoas vive com alguma perturbação mental e que, a cada 40 segundos, morre uma pessoa por suicídio. Com os reflexos da pandemia, prevê-se que estes números piorem.
Com o agravamento dos desequilíbrios emocionais provados pela crise podemos verificar um conjunto de causas provocados pela nova realidade:
Apesar de prematuro, as revisões de literatura científica sobre o impacto psicológico de infeções por coronavírus, mostram que a depressão, ansiedade, fadiga e perturbação do stress pós-traumático acompanham os infetados após a doença. Pessoas que foram infetadas com a COVID-19 podem apresentar sequelas e alguns estudos mostram que, 30 dias após testar negativo, cerca de 80% das pessoas mantém algum sintoma, entre eles a fadiga e dispneia do sono.
Existem várias fases na vida de todos nós onde poderão existir períodos sensíveis, de tristeza profunda e emoções confusas. Mas quando não conseguimos lidar com esses mesmo sentimentos, quando as emoções invadem o quotidiano e os conflitos emocionais tornam-se diários é sinal que efetivamente pode ser necessária intervenção psicológica.
Referindo ainda que muitos quadros de distúrbios psicológicos podem tornar-se casos graves sem uma intervenção atempada. Mesmo com toda a informação de fácil acesso em pleno seculo XXI, muitos ainda deixam de procurar ajuda por conta de um estigma generalizado de que a terapia é algo que significa uma pessoa “maluca” ou “instável”.
É extremamente importante procurar apoio psicológico quando surgem os primeiros sintomas e realmente sente que podem ser um sinal de alerta. O profissional irá auxiliar da melhor forma e arranjar a melhor metodologia para encarar a situação, para que consiga superar cada fase difícil da vida. Existem sinais que indicam que, talvez seja necessário procurar ajuda especializada, nomeadamente:
Um especialista que o possa guiar a aconselhar as melhores metodologias e formas de intervir são sem duvida uma mais valia, sobretudo quando auto identificamos os problemas e que se relacionem com estes sintomas. O instituto CRIAP esteve à conversa com a Professora Teresa Espassandim no Webinar - Fadiga Pandémica: Impacto na Saúde Mental, e ainda contamos com a Especialização Avançada em Intervenção Multidisciplinar em Saúde Mental.
Gostou deste Artigo? Veja mais: AS SETE SINDROMES MAIS RARAS DO MUNDO
Siga-nos e descubra todas as nossas Novidades:
Instagram | Facebook | Linkedin | TikTok