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Sexualidade – Como a Psicopatologia Influencia Relações
Descubra qual a influência da Psicopatologia nas relações e Sexualidade humana. Saiba mais.
A sexualidade é uma dimensão fundamental da experiência humana e está diretamente relacionada com a saúde mental, emocional e social.
A interação com a Psicopatologia acarreta desafios que afetam o bem-estar individual e de grupo. Ansiedade, depressão e distúrbios de personalidade, muitas vezes, influenciam o comportamento sexual, criando barreiras.
A sexualidade humana assume um papel crucial na formação da identidade e na forma como os indivíduos se relacionam com os outros e com eles próprios. A sexualidade não se trata apenas do ato sexual, mas sim de um conjunto de emoções, interações e comportamentos que influenciam o bem-estar geral.
A Psicopatologia abrange vários transtornos mentais e emocionais que muitas das vezes impactam diretamente a sexualidade. Um exemplo disso são os transtornos de ansiedade, que podem desencadear inseguranças: um fator que dificulta a intimidade.
Um outro exemplo são os medicamentos utilizados para tratar transtornos mentais, que podem causar disfunções sexuais.
A Psicopatologia e a sexualidade influenciam-se mutuamente. Problemas sexuais ou insatisfação sexual podem intensificar quadros depressivos, ansiedade e até mesmo a autoestima de cada indivíduo, o que muitas vezes causam distúrbios nas relações.
Existem vários traumas ou históricos de violência sexual que impactam diretamente a saúde mental e a capacidade de estabelecer relações saudáveis. Desta forma, a sexualidade deve ser abordada como parte integrante num plano terapêutico para superar os desafios e promover uma melhor compreensão dos sintomas.
A sexologia clínica combina conhecimentos médicos, psicológicos e sociais para compreender e tratar questões relacionadas com a sexualidade.
Neste momento, a sexologia não oferece apenas tratamento, é também promotora do autoconhecimento, ou seja, auxilia os casais e as próprias pessoas a construírem relações mais satisfatórias e saudáveis.
O Sexólogo Clínico está no centro da saúde mental e da sexualidade, assim, é capaz de identificar os transtornos psicológicos que podem estar a afetar a vida sexual e consegue desenvolver estratégias terapêuticas que auxiliem nesses problemas.
A educação sexual deve começar cedo e de uma forma adequada a cada faixa etária.
É importante que durante a infância o foco seja o respeito pelo corpo e na identificação de comportamentos inadequados. Na adolescência é essencial abordar questões relacionadas com o consentimento, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez não planeada.
Sabemos que a educação sexual precoce é uma ferramenta essencial que ajuda a prevenir transtornos e promove uma vida sexual muito mais equilibrada e saudável.
Atualmente, a sexualidade enfrenta diversos desafios devido às transformações sociais, culturais e emocionais da própria sociedade.
A nível global, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), continuam a representar um problema grave de saúde. Apesar de nos encontramos num mundo cada vez mais digital e com mais acesso a informação sobre a prevenção, como o uso de preservativos e vacinação, muitas pessoas – especialmente as gerações mais novas - ainda sentem dificuldade em adotar comportamentos preventivos consistentes. Isto deve-se à falta de educação sexual adequada e à desinformação.
Outro desafio que podemos apontar, especialmente nos adultos, é o ritmo acelerado da vida de cada um, muitas vezes movido por stress e por falta de tempo pessoal, que impacta diretamente a intimidade dos casais e leva a um afastamento emocional e à diminuição do desejo sexual.