Tomada de Decisão: estratégias para ações

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Tomada de Decisão: estratégias para ações inteligentes

Quando somos confrontados com algumas decisões, podemos tentar lançar a moeda ao ar e deixar que o acaso determine o seu destino. Na maioria dos casos, seguimos uma determinada estratégia para chegar a uma decisão.

 

O que é a tomada de decisão?

 

 

Tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na seleção de uma opção entre várias alternativas. É amplamente utilizada para incluir preferência, inferência, classificação e julgamento, quer consciente ou inconsciente.

 

Existem duas principais teorias de tomada de decisão - teorias racionais e teorias não racionais- variando entre si num sem número de dimensões. Teorias racionais são por excelência normativas, baseadas em conceitos de maximização e otimização, vendo o decisor como um ser de capacidades omniscientes e de consistência interna.

Teorias não racionais, são por excelência descritivas, e têm em consideração as capacidades limitantes da mente humana em termos de conhecimento, memoria e tempo.

Utilizam heurísticas como procedimento cognitivo, fornecendo uma estrutura mais realística dos processos de tomada de decisão.

 

 

Para muitas decisões, as mais pequenas que tomamos todos os dias, lançar uma moeda ao ar não seria uma má abordagem. No entanto, para algumas das decisões mais complexas e importantes, o mais provável é investirmos muito tempo, pesquisa, esforço e energia mental para chegar à conclusão certa.

 

 

Como tomar decisões difíceis?

 

 

Definir os prós e os contras dessa mesma decisão

 

 

Para tornar uma decisão mais racional é necessário que saibamos tudo o que essa escolha engloba. O que ganha e o que perde com essa decisão?

Ter essa visão, pode ajudá-lo a calcular melhor o porquê daquela alternativa ser a melhor. Nesse momento é importante fugir de respostas simples de “sim” ou “não”. É um período para tentar encontrar outras possibilidades e alternativas.

Tenha sempre cuidado em não queira analisar demasiado, dramatizando detalhes mínimos em fatos gigantescos.

 

 

Definir quem é e os objetivos a atingir

 

 

Saber quem é, os seus valores, as suas prioridades, os seus desejos e vontades podem ajudar a tomar uma decisão difícil. Isso porque quando se está na frente de uma escolha, tem que conseguir reconhecer se a oportunidade vai de encontro com o que acredita ou naquilo que deseja.

 

O autoconhecimento permite saber quais são as suas capacidades. Cada pessoa possui uma característica particular que a diferencia dos outros. Identificar esse potencial pode ajuda-lo a desenvolver a autoconfiança necessária para tomar uma decisão que o satisfaça.

 

 

Fale sobre o assunto

 

 

Para transmitir uma informação, iniciar um diálogo ou tirar uma dúvida é necessário organizar o pensamento de forma a que uma pessoa entenda. Nesse processo algumas situações ficam até mais claras, nem sempre é necessário falar muito, o importante é que a outra pessoa o ouça e entenda pelo que está a passar.

 

Nem sempre ter alguém para o ouvir será suficiente, principalmente quando se trata de algo novo ou algo que nunca fez. Por isso, é interessante conversar com alguém que passou por uma experiência parecida ou que tem conhecimento sobre o assunto. Ouvir tais pessoas pode ajudar a tomar uma decisão mais rápida e inteligente.

 

Exemplo Prático:

 

“Deve conduzir acima do limite de velocidade para chegar a tempo, mas corre o risco de receber uma multa por excesso de velocidade? Ou deve conduzir no limite de velocidade, correr o risco de se atrasar e, possivelmente, ser prejudicado por isso? Neste caso, pesamos a possibilidade de chegar atrasado ao compromisso com a probabilidade de receber uma multa por excesso de velocidade.”

 

Ao tomar uma decisão em tal situação, as pessoas tendem a empregar duas estratégias diferentes de tomada de decisão: a heurística de disponibilidade e a heurística de representatividade.

 

As heurísticas são estratégias práticas que diminuem o tempo de tomada de decisão e permitem-nos funcionar sem parar constantemente para pensar no passo seguinte. As heurísticas são úteis em muitas situações, mas também podem conduzir-nos ao engano.

 

 

A Heurística de Disponibilidade

 

 

A heurística da disponibilidade, também conhecida como viés da disponibilidade, é um atalho mental que se baseia em exemplos imediatos que vêm à mente de uma determinada pessoa ao avaliar um tópico, conceito, método ou decisão. A heurística da disponibilidade opera na noção de que se algo pode ser lembrado, deve ser importante, ou pelo menos mais importante do que soluções alternativas que não são tão prontamente lembradas.

 

 

A Heurística de Representatividade 

 

 

Na heurística da representatividade um evento é considerado ou percebido como tendo uma grande probabilidade de ocorrer quando é representativo ou típico de um tipo de situação, isto é, quando tem um elevado grau de semelhança com as principais características desta situação.

 

Desta forma, ao usar esta heurística o sujeito estima a probabilidade de um acontecimento tendo em conta a forma como este espelha alguns aspetos de uma dada situação. Posto isto, se A for altamente representativo de B, então a probabilidade de A se originar a partir de B é alta, por outro lado, se A não for semelhante a B, a probabilidade de que A se origina a partir de B é avaliada como sendo baixa.

 

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