Ageing in Place: Desafios e Alternativas à

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Ageing in Place: Desafios e Alternativas à Institucionalização em Portugal

Este artigo procura oferecer uma visão compreensiva sobre os benefícios e desafios associados ao envelhecimento no próprio lar em contraponto com os desafios da institucionalização, destacando o papel essencial do serviço social na facilitação deste processo em Portugal.

O conceito de "Ageing in Place" refere-se à capacidade e à opção dos idosos de permanecerem no conforto e segurança dos seus lares, mantendo a independência e a qualidade de vida à medida que envelhecem. Em contraste, a institucionalização, tradicionalmente vista como a única solução para o cuidado dos idosos, tem sido questionada quanto à sua capacidade de promover o bem-estar e a autonomia desta população. Este artigo visa explorar as dinâmicas do envelhecimento no próprio lar em Portugal e os desafios inerentes à institucionalização.

 

 

Ageing in Place: O Ideal do Envelhecimento Autónomo

 

Ageing in Place surge como uma abordagem centrada no indivíduo, permitindo que os idosos continuem a viver em suas casas, em comunidades familiares, evitando a deslocação para ambientes institucionais. Esta opção é defendida por promover não apenas a saúde física e mental dos idosos, mas também por fortalecer os laços comunitários e familiares, elementos essenciais para um envelhecimento ativo e saudável.

 

 

Os Desafios da Institucionalização

 

Apesar de as instituições fornecerem cuidados especializados, a institucionalização pode, muitas vezes, resultar em sentimentos de isolamento, perda de autonomia e deterioração mais rápida da saúde física e mental dos idosos. Adicionalmente, o elevado custo financeiro associado e a recente crise demográfica agravada pela pandemia de COVID-19, evidenciaram as limitações do modelo tradicional de cuidado.

 

 

O Papel do Serviço Social no Apoio ao Ageing in Place

 

Os profissionais de serviço social desempenham um papel crucial na promoção e implementação do conceito de Ageing in Place em Portugal. Através da avaliação das necessidades individuais, planeamento de cuidados personalizados e coordenação com serviços comunitários, estes profissionais asseguram que os idosos recebam o apoio necessário para manter a sua independência e qualidade de vida.

 

 

Barreiras e Soluções

 

A falta de recursos, infraestruturas adaptadas e serviços de apoio domiciliário são algumas das barreiras enfrentadas no Ageing in Place. Soluções passam por políticas públicas eficazes que incentivem a adaptação de habitações, o desenvolvimento de tecnologias assistivas e a criação de redes de suporte comunitário.

 

 

Conclusão

 

Ageing in Place apresenta-se como uma alternativa viável e desejável à institucionalização em Portugal, oferecendo aos idosos a oportunidade de envelhecerem com dignidade no conforto dos seus lares. Contudo, a sua implementação efetiva requer um investimento contínuo em serviços sociais e infraestruturas, assim como uma mudança cultural que valorize o envelhecimento ativo e integrado na comunidade.

 

 

Referências

 

  • Lei n.º 49/2018, de 14 de agosto – Enquadramento legal do envelhecimento em autonomia.
  • Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável – Documento orientador das políticas de envelhecimento em Portugal.
  • Instituto Nacional de Estatística – Dados demográficos sobre a população idosa em Portugal.

 

 

 

 

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