O conhecimento das raízes familiares desperta um crescente interesse na sociedade em geral e a pesquisa até tem vindo a ser facilitada por um cada vez maior número de recursos na Internet. Aliás, atualmente, quase toda a pesquisa necessária para se completar uma árvore genealógica pode ser feita a partir de casa. Mesmo para se elaborar uma narrativa histórica aprofundada sobre determinada família, na maioria dos casos a informação que precisamos já está quase toda disponível em linha. Contudo, estas aparentes facilidades acarretam também maiores níveis de complexidade no processo de pesquisa e organização de dados. Hoje em dia, uma das grandes dificuldades da pesquisa genealógica, mesmo para quem tenha formação académica em História e experiência de pesquisa, é precisamente conseguir encontrar, na Internet, toda a informação que interessa, em tempo útil. É comum que despendamos mais tempo do que seria realmente necessário para encontrar certos dados e, mesmo assim, nos fiquemos pelo mais óbvio, por desconhecermos que muito mais pode ser encontrado a partir do nosso computador. De facto, o modo como foram sendo disponibilizados na Internet os principais recursos com interesse genealógico, o seu crescente e já muito elevado número, assim como a sua grande dispersão e a sua desigual pertinência, tornam particularmente desafiante saber onde encontrar a informação que mais nos interessa em cada etapa da pesquisa. A esta dificuldade acresce: a disparidade de critérios na construção das bases de dados, assim como as suas habituais falhas – quer as que radicam nas próprias aplicações, quer as que derivam da prévia indexação ou catalogação. Por outro lado, são cada vez mais os serviços de genealogia disponíveis na Internet, não ficando claro quais os que mais se adequam aos nossos objetivos e em que medida podemos recorrer a soluções alternativas mais económicas e igualmente eficazes. Em suma, mesmo para quem tenha hábito diário de recorrer à Internet, o uso, quer de bases de dados históricos com características tão diversas, quer de outros numerosos recursos digitais, exige um conhecimento cada vez mais especializado e aprofundado, na ótica do utilizador. O facto de usarmos a Internet também para organizar dados e para preencher a árvore genealógica, pode ainda acarretar vários riscos, quer em termos legais e de reserva da privacidade, quer no tocante à fiabilidade da informação armazenada. Esta formação abarca os principais desafios que a internet coloca a quem faz pesquisa genealógica: se facilitou em muito a pesquisa e a organização dos dados, também tornou mais complexa a busca pela informação e passou a obrigar-nos a dar maior atenção ao modo como partilhamos esses dados. Na formação serão dadas a conhecer estratégias e ferramentas que permitem uma investigação genealógica bem mais alargada e aprofundada, com obtenção de mais dados e de dados mais fiáveis, maximizando o volume de informação com interesse genealógico que podemos extrair da internet. A sua marcada vertente prática passa por demonstrações e simulações dentro das bases de dados mais relevantes e noutros recursos digitais e aplicações. O formador é autor de numerosos estudos de caráter histórico publicados sobre famílias, sendo ainda coautor da basilar obra "Descubra as suas origens: Manual de Genealogia e História da Família", publicada originalmente pela Esfera dos Livros, em 2016, e reeditada pela Letras Lavadas em 2022, numa versão revista e aumentada.
O Curso de Pesquisa Genealógica complementa o
Curso de Introdução à Genealogia, embora sem que a frequência de um forçosamente tenha de preceder a frequência do outro.
Todos os formandos que atinjam os objetivos pedagógicos definidos para a conclusão com aproveitamento do curso de formação que frequentaram, obterão dois certificados de conclusão:
- O Certificado de Conclusão emitido pelo Instituto CRIAP. Este certificado é documento digital, sendo disponibilizado na Plataforma Moodle para download.
- O Certificado de Formação Profissional emitido através da Plataforma SIGO (Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa), em conformidade com a Portaria nº 474/2010, de 8 de julho. Este certificado é emitido em formato digital, sendo disponibilizado na Plataforma Moodle para download. Caso pretenda o certificado em formato papel, este poderá ser levantado nas instalações do Instituto CRIAP.
Nos termos do disposto no artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho, e tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção de grau académico (Mestrado ou Doutoramento), os estabelecimentos de ensino superior poderão creditar ECTS.
Assistência e participação mínima obrigatória a 75% da duração das sessões síncronas;
Teste de avaliação sumativa.